Sob lua cheia e muita chuva, Shakira leva o público ao delírio em São Paulo
Único nome brasileiro no line up do festival, a banda gaúcha Chimarruts
entrou no palco por volta das 16h30, meia hora antes do previsto,
seguida pelo grupo californiano Train, responsável pelo hit “Hey, Soul
Sister”. Coube a Ziggy Marley animar a galera antes do principal nome
da noite e, sob uma garoa intensa, levantou a galera com canções como
“Tomorrow People” e “Is This Love”, clássico do seu pai, Bob Marley.
A chuva que tinha dado uma trégua no final da apresentação de Ziggy Marley voltou novamente para o início do show de Shakira, que subiu ao palco às 20h50 usando uma capa rosa e cantando a balada “Pienso en Ti”, do álbum Pies Descalzos.
O primeiro ponto alto do
show ocorreu na animada “Te Dejo Madri”, do disco “Laundry Service”, o
primeiro da cantora a conter canções em inglês. “Eu tinha muitas
saudades de vocês e estou muito feliz de estar aqui. Hoje eu sou
paulista”, disse em português, antes de emendar “Si Te Vas” (¿Dónde están los ladrones?) e levar os fãs aos gritos com seu gingado sensual.
Um
clima sombrio e uma guitarra pesada antecederam “Whenever, Wherever”,
primeiro single da cantora em inglês. Em sua segunda interação com o
público, a colombiana chamou ao palco quatro garotas da plateia para
“requebrar as cadeiras” junto com ela.
“A próxima música é uma
das minhas favoritas. Escrevi na minha cidade natal numa noite
estrelada junto com amigos, como hoje”, disse Shakira ao anunciar
“Inevitable” (¿Dónde están los ladrones?), tocada no violão.
Após
a primeira troca de roupa, ela voltou para uma releitura cigana de
“Nothing Else Matters”, do Metallica. Shakira rebolou os quadris,
sensualizou com um de seus músicos para, em seguida, se jogar ao chão,
extasiada. Foi assim que começou “Gypsy”, do terceiro album em inglês
dela, “She Wolf”.
A lua cheia – a maior e mais brilhante dos
últimos 18 anos – deu o ar da graça em “La Tortura”, música gravada em
parceria com o espanhol Alejandro Sans. No entanto, poucos notaram o
espetáculo natural, ofuscado pela energia e presença de palco de
Shakira. Aliás, as constantes mudanças de tempo em nenhum momento
comprometeram a animação do público presente.
Dois clássicos
em espanhol vieram na sequência: “Ciega Sordomuda” e “Sale El Sol”,
este último acompanhado de uma chuva de bexigas amarelas e laranjas.
“Estou convencida de que dentro de nós existe um sol que não se apaga
jamais”, disse. Piegas? Não para os fãs da cantora, que cantaram o
refrão em coro.
Após “Las de La Intuicion” e uma nova troca de
figurino, Shakira levou a plateia literalmente à loucura com a
sequência de “Loca”, “Loba/She Wolf” e “Ojos Asi”, encerrando a
primeira parte da apresentação.
Para o bis, “Hips Don’t Lie”
e a aguardada “Waka Waka”, tema oficial da Copa do Mundo na África do
Sul. A essa altura, a empolgação era tanta que poucos notaram a falha
no microfone da cantora no início da música. Com uma chuva de skypaper,
Shakira se despediu de São Paulo sem tocar os clássicos como “Estoy Aquí” e "Pies Descalzos, Sueños Blancos".
Crédito: Yahoo.com
Comentários
Postar um comentário
Obrigada por visitar o blog e deixar seu recadinho!